sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Marketing de Conteúdo e Merchandising de Qualidade


Ontem mesmo eu fiquei pensando na qualidade dos Merchandising que são exibidos nos programas de TV. Nunca assisto estes Reality Shows que são exibidos no Brasil, como A Fazenda e Big Brother. E ontem na casa da minha noiva tive a oportunidade de assistir a alguns minutos de A Fazenda, quando estava acontecendo uma gincana com um Chip da Claro. Fiquei horrorizado com a forma explicita e de falta de conteúdo que a marca foi exibida. Será que ainda funciona colocar o apresentador falando que usa o produto e recomenda? Será que vale apena mostrar o logo em diversos locais? 


Coincidentemente vi esta matéria hoje:


Não é de hoje que eu defendo que a principal estratégia de marketing digital é o conteúdo. Se o mercado tem como premissa ter conceitos a seguir como “relevância”, “engajamento”, “relacionamento” e “presença digital”, afirmo que nenhuma delas será um sucesso sem conteúdo. Ou alguém acredita que uma pessoa vá seguir um Twitter parado ou uma comunidade no Facebook entregue “as moscas”? Eu não acredito. 



Esse conceito pode ser visto de várias formas. Um publieditorial pode ser considerado marketing de conteúdo? Na minha visão sim. Um programa de TV de uma marca pode entrar nesse conceito? Acredito que sim também, afinal, esse conceito nada mais é do que gerar conteúdo relevante da marca e expor ao consumidor de forma diferente a propaganda. Publieditorial, por exemplo, é muito usado em revistas como “Informe Publicitário” que na minha visão trata-se de uma propaganda com “cara” de informativo, de matéria jornalística.


Uma tendência que tem aparecido no Brasil de forma até tímida, mas que acredito seja uma das ações que podem ser bastante usadas nos próximos anos é a parceria de marcas com canais de TV fazendo programas onde as marcas são inseridas no contexto. Não se trata daquele merchandising usado em programas de fofoca da tarde não ou daquela cena da novela em que a personagem resolve tirar dinheiro e vai a uma agência do banco X. Trata-se de um programa inteiro sobre um assunto onde uma marca está no contexto da história, uma propaganda que não é incomoda e mostra o produto sendo usado. Experiência de produto.


Recentemente um caso foi bem comentado no Brasil. Trata-se da parceria da Land Rover com o canal de TV a cabo Discovery. O canal tem diversos programas sobre viagens ao redor do planeta. Com o tema “A gente vive de contar histórias” o programa rodou algumas cidades brasileiras a bordo de um carro da marca. Não tinha “descaradamente” uma propaganda do carro durante o programa, mas na 1h de duração, o carro aparecia diversas vezes mostrando o seu conceito aventureiro.

Outro recente caso é da Camargo Correia e o canal Discovery também. Apoiado em programas como “Grandes Construções” a marca quer estar presente nos programas do Brasil mostrando que ela ajuda no desenvolvimento do país com suas construções que trazem progresso e empregos. O pode ser uma nova forma das marcas anunciarem. O comercial de 30 segundos não é mais tão efetivo como há alguns anos atrás, as pessoas estão cada vez mais em diversas mídias e querendo consumir conteúdo. Fonte



Marcílio guimarães

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