terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Notícias: A Torre Negra, de Stephen King e O Símbolo Perdido, de Dan Brown


Ron Howard aponta seus favoritos para estrelar a adaptação de A Torre Negra

Hugh Jackman, Daniel Craig, Jon Hamm e Viggo Mortensen estão na lista.
Em entrevista ao LA Times, o diretor Ron Howard (“Anjos e Demônios“) falou um pouco sobre seu próximo projeto, a adaptação da série literária A Torre Negra, e se mostrou um pouco obcecado com o projeto. Ele diz que não consegue parar de pensar no assunto e tem lido e pesquisado bastante para desenvolver o filme.
Ele também revelou que já tem alguns atores em mente para interpretar Roland Deschain, protagonista da história. Howard apontou Hugh Jackman (“X-Men Origens: Wolverine“), Daniel Craig (“Reflexos da Inocência“) e Jon Hamm (“Atração Perigosa“) como seus favoritos ao papel. Ele também está considerando o ator Viggo Mortensen (“A Estrada“) por ser um dos favoritos dos fãs da obra.
Baseada na série de livros de Stephen King, a trama acompanha o pistoleiro Roland Deschain, que atravessará o mundo dos sonhos e pesadelos para encontrar seu amor perdido na torre negra. A Universal planeja lançar três filmes e um seriado de TV.
Fonte


'O Símbolo Perdido': Dan Brown vai roteirizar terceiro 'O Código Da Vinci'
O terceiro filme da franquia 'O Código da Vinci' voltou a ser produzido pela Sony Pictures, após um tempo estacionado.
Dan Brown, o próprio autor de 'O Símbolo Perdido', decidiu trabalhar no roteiro da adaptação cinematográfica. Ele entra no lugar de Steven Knight ('Senhores do Crime','Ilha do Medo'). que havia escrito o primeiro roteiro.


'O Símbolo Perdido' (The Lost Symbol) é quinto livro de ficção do escritor norte-americano.
Tom Hanks, que viveu Robert Langdon em 'O Código da Vinci' e 'Anjos e Demônios', é esperado no papel principal.
Já Ron Howard, diretor dos dois primeiros, não deve retornar. Ele está ocupado com a série de filmes baseados em 'A Torre Negra', de Stephen King.


Depois de ter sobrevivido a uma explosão no Vaticano e a uma caçada humana em Paris, Robert Langdon está de volta com seus conhecimentos de simbologia e sua habilidade para solucionar problemas. Em 'O Símbolo Perdido', o professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon - eminente maçom e filantropo - a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo.


A estreia está programada para 2013.



Ótimo receber notícias de meus autores favoritos!

Marcílio Guimarães

O darwinismo (evolução) digital e as mídias sociais



As mídias sociais alcançaram uma massa crítica relevante na população mundial, transcendendo quaisquer outras mídias e todas as plataformas, incluindo mobile e dispositivos de jogos.
O planeta dedica às redes sociais e blogs o equivalente a 22% do tempo total online, ou um em cada quatro minutos e meio. Sem contar que são visitados por três em cada quatro consumidores online.
Daí a importância de as empresas que ainda não acordaram para essa realidade passarem a considerar as mídias sociais como parte indispensável de suas estratégias de marketing digital.
Entre as dificuldades apontadas pelas organizações para inserirem suas marcas nas redes sociais está a de não saber por onde começar, achar que essas redes não podem ser mensuradas e acreditar que sua ausência impede possíveis críticas – o que é um grande equívoco, pois os consumidores falam bem ou mal de uma marca independentemente de ela ter ou não um perfil no Facebook, Twitter, Orkut etc.
Essas empresas também veem como obstáculos a indicação de um responsável para gerenciar esse tipo de conteúdo, a definição de um orçamento específico e a integração a outros esforços de marketing.
Por outro lado, são várias as razões que têm levado inúmeras marcas a monitorar e participar ativamente de sites de relacionamento. A primeira delas é que essas redes funcionam como um termômetro que mede o sucesso das campanhas de mídia, além de atuar como mecanismo de gerenciamento da reputação da marca.
As mídias sociais também contribuem com a geração de insights por meio da voz do consumidor, chegando até mesmo a levar empresas a desenvolverem novos produtos de acordo com os anseios do público-alvo, os chamados produtos colaborativos.
De acordo com o IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau), foram contabilizados em 2009 cerca de R$ 950 milhões em investimentos em mídia online no Brasil, com o crescimento de 25,16%. A estimativa é que 2010 feche com um crescimento de 30%, totalizando R$ 1,2 bilhão.
O aumento da participação dos brasileiros nas redes sociais também é um fato: 86% das pessoas que acessam Internet acessam redes sociais, e mais da metade delas acessa mais de uma vez ao dia.
Mais de 350 mil sites já adotaram plugins como o “Curtir”, do Facebook, que geram 2,8 bilhões de impressões por dia – desde que foi criado, o “Curtir” já foi clicado mais de 100 milhões de vezes. Aliás, o Facebook já é a rede que lidera na maioria dos países. Nos Estados Unidos, já chega a 88% o índice de usuários de mídias sociais; no Brasil, o percentual é de 77%, e continua a aumentar em um ritmo vertiginoso.
O fenômeno das redes sociais tem levado a comunicação mundial a mudanças significativas. De um contexto no qual havia uma mensagem única e consistente – comunicador/ receptor –, vivenciamos agora a troca de mensagens com ideias múltiplas e coerentes.
Isso vem sendo chamado de Darwinismo Digital, pelo qual uma ideia original sofre mutações que criam variações. As mutações desfavoráveis são excluídas; as favoráveis são reproduzidas e mais mutações ocorrem. Com isso, só as mutações favoráveis devem sobreviver e continuar a se reproduzir.
Entretanto, a presença de uma marca por si só nos sites de relacionamento não é o suficiente para garantir bons resultados. É fundamental que a empresa avalie como o conteúdo publicado é percebido pela audiência e gerenciado, além de verificar se tem algum valor relevante para as mídias sociais, ou seja, se as ideias fazem diferença na vida das pessoas.
A partir desses pontos, deve-se estabelecer a integração com as estratégias de marketing, cujos programas precisam incluir calls to action para interagir com as plataformas de redes sociais.
É incrível como as redes sociais tem crescido no Brasil. Mas infelizmente a maioria das empresas não se abriram para esse mercado. Quase a totalidade das empresas do Brasil, inclusive escolas e universidades, bloqueiam o acesso à essas redes. Será que esse bloqueio é algo benéfico? Afinal, Redes Sociais diminuem o ritmo de produção. Ou está atrasando mais ainda o desenvolvimento dessas entidades?

Marcílio Guimarães

domingo, 19 de dezembro de 2010

Inovação nas obras literárias - GRAU 26




Chegou ao Brasil o livro que combina o suporte tradicional de papel com navegação pela internet. Mistério, suspense, ação, uma história cativante e vídeos que complementam o enredo. Essas características fazem parte do livro Grau 26 – A origem (Editora Record, R$ 39.90, 420 páginas), escrito por Anthony E. Zuilker em parceria com Duane Swierczynski.
Capa do livro
Lançado no Brasil em 2009, Grau 26 é considerado o primeiro livro digital interativo da história da literatura. Ganhou o nome de digilivro. Conta a história de um assassino que não se enquadra em nenhum dos 25 graus de perversidade definidos pela lei. Ele vai além: para classificá-lo é necessário um novo item, o grau 26.
Um dos autores, Zuilker, é roteirista de uma das séries de TV mais famosas da atualidade, CSI. No livro, ele desafia o leitor a se aprofundar no cotidiano do perito Steve Dark e sua equipe na perseguição ao mais amedrontador psicopata de todos os tempos, Sqweegel. Leia. Veja. Acesse. Tenha medo. Esse é o lema de Grau 26.
Para o publicitário Marcílio Guimarães, 24, de São Paulo, o tema horripilante foi a razão que lhe fez comprar Grau 26. “Comparado a outros grandes autores que costumo ler, como Stephen King, Dan Brown e Thomas Harris, o livro não é espetacular a ponto de levar o leitor a outra atmosfera, mas é fácil de ler, cheio de ação e com poucos detalhes chatos, além de ser uma história bem sinistra, com um assassino cheio de precauções. Os cuidados que o assassino toma me lembram os livros O Colecionador de ossos (adaptado para o cinema) e Dexter (adaptado para a TV)”, avalia.
Interatividade
No decorrer da leitura, ao final de alguns capítulos, códigos são oferecidos ao leitor. Por meio dessas senhas, ele é direcionado ao site oficial do livro, onde terá acesso a 20 ciberpontes. Cada uma delas contém vídeos e tem por objetivo complementar a história. A leitura pode ser realizada independentemente do conhecimento desse conteúdo digital. No entanto, a história se torna bem mais interessante quando as produções visuais são conferidas.
A universitária do Rio de Janeiro Suelen Mattos, 23, conta que a interatividade da obra foi o que despertou seu interesse em conhecer o digilivro. “É inovador”, entusiasma-se. “Tenho uma imagem real na mente quando leio o livro e fico super ansiosa para chegar na próxima cyberponte. Simplesmente não consigo largar. Leio em tudo que é lugar: em casa, na faculdade e até nos ensaios do coral.”
Os vídeos possuem produção com qualidade de cinema e são dirigidos por Zuilker. No elenco, aparecem, entre outros, Bill Duke (de Dragão Vermelho O troco) e Michael Ironside (de O exterminador do futuro: a salvação). Para ter acesso aos vídeos, é necessário realizar um cadastro no site. Assim, o leitor pode conhecer os conteúdos e debater com outros admiradores da obra. As produções trazem legenda em português e duração de dois a quatro minutos.
O professor do curso de Comunicação Digital da Unisinos Tiago Lopes leu todo o livro e diz que a trama deixa a desejar. “Em matéria de enredo, a história é fraca”, lamenta. “Mas a idéia dos vídeos é interessante por causa da convergência de mídias que responde ao novo contexto digital. É uma nova possibilidade de narrativa.”
Tiago salienta que o mais importante da interatividade é a comunicação que a obra pode proporcionar: “O que destaco como relevante é que o leitor, ao se cadastrar no site, tem a possibilidade de trocar informações com outros leitores e pode ficar a par do que o autor escreve no blog e do que é divulgado nas outras redes sociais”.
Controvérsia
Ainda há divergência de opiniões quanto à forma diversificada de construir o processo narrativo de Grau 26. Na Internet, alguns leitores afirmam não ter gostado do livro pelo fato de os vídeos limitarem a imaginação referente aos personagens.
O professor do curso de Letras da Unisinos Cláudio Zanini discorda. Para ele, o método narrativo de Grau 26 parece rico em conteúdo: “É um caminho natural, além da facilidade de acesso à internet que há atualmente. Espero que haja mais livros desse tipo, assim o livro impresso será popularizado”. No entanto, Zanini afirma que os vídeos podem prejudicar leitores mais velhos que possam se interessar pelo livro, mas que não têm acesso à internet.
O que ninguém põe em dúvida é o quanto há de inovador na combinação de volume em papel e vídeos na web.  “Acredito que é uma grande estratégia de marketing, pois a história fica bem gravada na mente, e instiga o leitor/espectador a querer saber mais, a ler mais, além de ilustrar aquilo que acabamos de ler e facilitar na compreensão dos textos”, afirma o publicitário Guimarães.
A bibliotecária do Rio de Janeiro Adriana Ornellas, 25, que comprou o livro mas ainda não leu, conta que a temática foi o que lhe chamou atenção na obra. “Sempre me interessei por livros com serial killers e/ou psicopatas. Leio livros e vejo muitos filmes do tema”, declara. Para ela, a união de texto e vídeos numa mesma obra é um ponto positivo. “Pode-se ler e assistir os vídeos em momentos diferentes. É um enriquecimento para a história”, comenta.
Próximos capítulos
O livro, que será uma trilogia, terá sua segunda parte lançada ainda este ano no Brasil. A terceira e última parte deve chegar em 2011.
O professor Tiago Lopes prevê que os próximos títulos não vão cativar tanto o público quanto o primeiro. “Não acredito que as sequências farão tanto sucesso”, arrisca. “Se os vídeos fossem disponibilizados em outras mídias como o iPad, em que texto e vídeos ficassem concentrados num mesmo espaço, facilitaria mais a leitura”.
Lopes afirma que, para esse tipo de interação entre mídias, a história deve ser interessante. “Não sei se a ideia daria certo ou faria sucesso com outros temas, mas creio que tudo depende da história do livro”, complementa.
Cauteloso e metódico, o antagonista Sqweegel é um assassino que nunca deixa pistas. Não possui um modus operandi como outros assassinos. Veste uma roupa branca, colada ao corpo, com um zíper na boca e aberturas nos olhos. Tem imensa flexibilidade e elasticidade com o corpo.
Suas vítimas podem ser qualquer pessoa, com exceção de bebês – ao menos por enquanto. Qualquer um pode ser o método utilizado.
Jogo
Além do livro Grau 26, há outra novidade para os fãs do personagem Sqweegel: um jogo em que o internauta é convidado a desvendar os enigmas deixados pelo assassino. A exemplo do que ocorre na série CSI, escrita por Zuilker, é necessário observar com atenção a cena e encontrar a palavra chave que permitirá o acesso ao próximo enigma. Isso ocorre sucessivamente até que a “vítima” seja salva.
A universitária Suelen conferiu o jogo, mas não ficou satisfeita. “Joguei, mas não gostei muito. Começou super bem, chamou a atenção, mas o final deixou muito a desejar. A coisa ficou meio que no ar, e foi muito rápido. Sinceramente, esperava mais”, analisa. Para o publicitário Marcílio Guimarães o jogo não despertou interesse: “Eu vi, mas não joguei”.
Mesmo com todas as novidades que surgem a cada momento, as redes sociais, as tecnologias, o professor Cláudio Zanini não acredita que o livro impresso chegará ao seu fim. “Essa ideia é uma besteira”, afirma. “Por mais que o computador ofereça alternativas diferentes para leitura, nunca será igual ao livro tradicional.”
Assista um dos vídeos que complementa a história:


Por Ana Paula Figueiredo
Estagiária de Jornalismo
Fonte

Fases da não-vida de um Zumbi

Existem (???) basicamente dois tipos de zumbis:
1) Os infectados 
2) Os ressuscitados


Se puder escolher eu prefiro os infectados. E pelo que li na revista Mundo Estranho (Dezembro de 2010) a preferência mundial é a de Zumbis infectados por um vírus.


Sempre gostei muito de Resident Evil e morria de medo de jogar no Play Station. Eu acho que tinha uns 10 anos de idade. Foi aterrorizante e apaixonante!


 Fase: Contaminação
Em 2 horas após a mordida ou contato com o sangue de um contaminado a pessoa infectada passa a ter dores de cabeça, febre, calafrios e delírios.




 Fase: Morte
Em 24 horas o infectado entra em coma profundo, em alguns casos sofre convulsões antes do coma, é muito parecido com a morte: pulsação e respiração diminuem gradativamente.



 Fase: Volta à Vida
E com apenas 30 horas após a infecção pelo vírus a transformação é completa! O infectado torna-se um zumbi, e não responde mais a estímulos humanos, pensa (???) apenas em se alimentar de carne. Seja humana ou de animal.  
  Fase: Decomposição
Mesmo se alimentando constantemente os zumbis um dia morrem. Sempre fiquei imaginando como eles conseguem passar tanto tempo andando por ai, bem devagar, atrás de comida. Nessa fase da Não-Vida de um zumbi aparecem manchas em sua pele e feridas se abrem. Pois sua pele está ficando cada vez mais frágil.

  Fase: Desmembramento
Alguns meses se esforçando para procurar comida que muitas vezes não passam de carcaças, com muitas feridas abertas é um prato cheio para as bactérias. Partes cartilaginosas como orelha e nariz apodrecem e caem. Depois é a vez dos dedos dos pés e das mão.

 Fase: Putrefação
Após um ano de sua existência zumbi com pouca variação no cardápio e pobre de muitos nutrientes necessários para viver, os membros caem, como braços e olhos, a pele rasga, alguns orgãos e ossos ficam expostos e zumbi não consegue mais andar até voltar a ser apenas um corpo.


Existem muitas coisas que eu gostaria de saber dos zumbis: Como eles sentem cheiro se não respiram? Para onde vai toda a carne que eles comem? Como os músculos funcionam se não existe circulação nas veias? Por quê que os filmes nunca mostram um planet pós-zumbis?


Marcílio Guimarães

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Marketing de Conteúdo e Merchandising de Qualidade


Ontem mesmo eu fiquei pensando na qualidade dos Merchandising que são exibidos nos programas de TV. Nunca assisto estes Reality Shows que são exibidos no Brasil, como A Fazenda e Big Brother. E ontem na casa da minha noiva tive a oportunidade de assistir a alguns minutos de A Fazenda, quando estava acontecendo uma gincana com um Chip da Claro. Fiquei horrorizado com a forma explicita e de falta de conteúdo que a marca foi exibida. Será que ainda funciona colocar o apresentador falando que usa o produto e recomenda? Será que vale apena mostrar o logo em diversos locais? 


Coincidentemente vi esta matéria hoje:


Não é de hoje que eu defendo que a principal estratégia de marketing digital é o conteúdo. Se o mercado tem como premissa ter conceitos a seguir como “relevância”, “engajamento”, “relacionamento” e “presença digital”, afirmo que nenhuma delas será um sucesso sem conteúdo. Ou alguém acredita que uma pessoa vá seguir um Twitter parado ou uma comunidade no Facebook entregue “as moscas”? Eu não acredito. 



Esse conceito pode ser visto de várias formas. Um publieditorial pode ser considerado marketing de conteúdo? Na minha visão sim. Um programa de TV de uma marca pode entrar nesse conceito? Acredito que sim também, afinal, esse conceito nada mais é do que gerar conteúdo relevante da marca e expor ao consumidor de forma diferente a propaganda. Publieditorial, por exemplo, é muito usado em revistas como “Informe Publicitário” que na minha visão trata-se de uma propaganda com “cara” de informativo, de matéria jornalística.


Uma tendência que tem aparecido no Brasil de forma até tímida, mas que acredito seja uma das ações que podem ser bastante usadas nos próximos anos é a parceria de marcas com canais de TV fazendo programas onde as marcas são inseridas no contexto. Não se trata daquele merchandising usado em programas de fofoca da tarde não ou daquela cena da novela em que a personagem resolve tirar dinheiro e vai a uma agência do banco X. Trata-se de um programa inteiro sobre um assunto onde uma marca está no contexto da história, uma propaganda que não é incomoda e mostra o produto sendo usado. Experiência de produto.


Recentemente um caso foi bem comentado no Brasil. Trata-se da parceria da Land Rover com o canal de TV a cabo Discovery. O canal tem diversos programas sobre viagens ao redor do planeta. Com o tema “A gente vive de contar histórias” o programa rodou algumas cidades brasileiras a bordo de um carro da marca. Não tinha “descaradamente” uma propaganda do carro durante o programa, mas na 1h de duração, o carro aparecia diversas vezes mostrando o seu conceito aventureiro.

Outro recente caso é da Camargo Correia e o canal Discovery também. Apoiado em programas como “Grandes Construções” a marca quer estar presente nos programas do Brasil mostrando que ela ajuda no desenvolvimento do país com suas construções que trazem progresso e empregos. O pode ser uma nova forma das marcas anunciarem. O comercial de 30 segundos não é mais tão efetivo como há alguns anos atrás, as pessoas estão cada vez mais em diversas mídias e querendo consumir conteúdo. Fonte



Marcílio guimarães

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Marketing Auto-Destrutivo: SPAM no Celular



Quando você ouve o toque do seu celular que indica a chegada de uma nova mensagem SMS como você se sente? 
É empolgante saber que alguém está usando os bônus ou créditos para dizer que você é importante, que te ama, ou para se encontrar em tal lugar, ou até mesmo desejar um Feliz Natal e Prospero Ano Novo agora nessa época em que estamos, não é? 

Mas ultimamente tenho me sentido invadido por propagandas dos mais variados tipos, dês de promoções com perguntas e respostas, até mensalidade da faculdade e ofertas da minha operadora. É insuportável ter que sair apagando todas essas mensagens. Como essas grandes empresas não percebem o quanto incomodam os consumidores? Elas estão destruindo sua imagem com tão pouco.

Até onde somos obrigados a suportar isso? Não é algum tipo de invasão de privacidade o envio dessas mensagens?
Olha que interessante: Digite Spam Celular no Google, advinha quem aparece nas pesquisas?


Reclame Aqui > Tim Celular - Propagandas SMS = SPAM no Celular


8 ago. 2010 ... Propagandas SMS = SPAM no Celular ... Dicas para desenvolver carreira, Baixe Hits no Seu Celular, Ingresso para Show Meus Prêmios Nick, ...
www.reclameaqui.com.br/...celular/propagandas-sms-spam-no-celular/ - Em cache

Clique no link e veja a matéria. É incrível como as empresas tem um Marketing auto-destrutivo!!!


Projeto de lei quer proibir envio de spam

O envio de mensagens eletrônicas não solicitadas, chamadas de spams, passará a ser proibido, segundo o Projeto de Lei do Senado (PLS) 21/04, de autoria do então senador Duciomar Costa.
Segundo o texto, o remetente de mensagem eletrônica será obrigado a apresentar em cada mensagem, de forma clara, endereço físico ou eletrônico do remetente e mecanismo eletrônico "eficaz" pelo qual o destinatário possa facilmente exercer o direito de não mais receber mensagens daquele remetente.
"O spam vem crescendo de forma acelerada. Lota as nossas caixas postais e muitas vezes contém vírus. Todo mundo que usa e-mail convive com essa praga", disse Azeredo, ao apresentar seu voto favorável. Fonte
Espero que o projeto de lei acima tenha andamento.

Marcílio Guimarães

Zumbis + Amor = The Walking Dead


The Walking Dead é uma história em quadrinhos mensal, Norte-Americana, publicada pela Image Comics desde 2003. Criada por Robert Kirkman com a arte de Tony Moore e Charlie Adlard.
A história foca um grupo de pessoas comuns tentando sobreviver no que se tornou o mundo após uma infestação de zumbis. Um dos pontos fortes da série é ir além da pura e simples carnificina e explorar também conflitos internos, disputas de poder e até mesmo levantar críticas sociais. Fonte

Baseada nessa história em quadrinhos criou-se então a série mais polêmica de TV no ano de 2010: The Walking Dead. A série bateu recordes na estréia dia 31 de Outubro, visto por mais de 5 milhões de pessoas e no ultimo episódio dia 05 de Dezembro foram mais de 6 milhões de pessoas acompanharam a trama. Fonte



Realmente a idéia de The Walking Dead sobre algo como zumbi é de certo modo inovador, pois podemos acompanhar o lado emocional sobre uma esposa que se torna zumbi, uma filha de 20 anos que é infectada e morta pela mãe em seguida, a busca de um pai por sua família, um abrigo de idosos em meio ao caos, etc. Assistindo The Walking Dead percebemos que a série não é feita só de sangue como os clássicos de George Romero (Madrugada dos Mortos, A Volta dos Mortos-Vivos, Planeta dos Mortos, etc.). Além desse lado sentimental, que é bem incomum de uma trama de terror, é interessante ressaltar que se trata de uma série. E série é algo totalmente comercial. Eu achava que Dexter era agressivo demais para se exibir desta forma, mas The Walking Dead tem cenas bem mais pesadas que o serial-killer  mais famoso depois de Hannibal Lecter!



The Walking Dead é o tipo de série que agrada a família! (risos) Cômico isso, não é? Falar que uma série de Zumbis canibais agrada uma família!! Bom, eu assisti em casa com minha noiva. Ela não é muito fã do gênero, mas juntos assistimos a todos os episódios. Talvez essa seja a estratégia de Marketing>> Zumbis + Família + Amor + Sangue + Tiros + Caras engraçados + Adolescentes... essa é uma formula quase perfeita para o sucesso!



Marcílio Guimarães

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mercado que não pratica o Marketing 2.0



Para quem trabalha com Marketing não é mais nenhuma novidade o termo “2.0”. Esse termo representa interatividade, comunidade, troca de informações, personalização, confiança no consumidor, a força de quem compra, rede de compartilhamento, etc.

Podemos não só estudar em livros, mas simplesmente observar em grandes fenômenos da Internet como Twitter e Facebook, que hoje em dia quem dita as regras são os consumidores. As pessoas estão cada vez mais exigentes e rigorosas com qualquer serviço que seja prestado pelas empresas. Parece que as pessoas descobriram que podem abrir a boca e requerer seus direitos. Que exemplo magnífico é o site Reclame Aqui recheado de reclamações de consumidores insatisfeitos. Imagine você quantas pessoas no Brasil que acessam o Google e digitam o nome da empresa ou produto, ai, se deparam com o Reclame Aqui, e não é só isso, eles visualizam o alto numero de reclamações! Quer um exemplo? Digite no Google a palavra “BrandsClub”. Agora observe a lista de relevância do Google. Adivinha quem está em 6º lugar?
4 maio 2009 ... Veja as reclamações da empresa Brandsclub e como seus consumidores estão avaliando as respostas da empresa.
www.reclameaqui.com.br/indices/.../brandsclub/ - Em cache - Similares

Isso mesmo, diversas reclamações de um dos maiores sites de Promoções da Internet.
Em fim, hoje o tema não é Reclamação, mas sim Ouvir o Consumidor, Marketing 2.0. Para quem acha que Marketing 2.0 é uma super novidade e estará à frente de todos os concorrentes e empresas do mercado se praticá-lo, está completamente enganado. A diferença é que se você não pratica o Marketing 2.0 você sempre será o ultimo.

Para você entender um pouco mais sobre Marketing 2.0 acesse esse blog: http://marketing2pontozero.blogspot.com/, nele você encontra algumas informações bem uteis sobre o assunto.

Entendendo um pouco esse conceito de Foco no Consumidor, imagine um mercado que está em constante crescimento até 30% por ano, um mercado que as empresas que os consumidores são apaixonados, um produto que os consumidores até brigam por ele, um produto que os consumidores defendem até o sangue. Já sabe que mercado é esse? Tente adivinhar.

Agora imagine que todo esse potencial as empresas não praticam o Marketing 2.0. Imagine que com essa força nas mãos as empresas infelizmente cometem o crime de praticarem o 1.0, eu me sinto até envergonhado em falar que é Marketing 1.0. Por que isso não existe! Isso não é Marketing, isso não é estratégia. O 1.0 é sistema de produção. Isso mesmo, essas empresas segue a mesma filosofia de Henry Ford, com Foco apenas no produto, no dinheiro. Posso até arriscar que o foco não é no dinheiro, por que se eles quisessem lucrar um pouco mais eles pensariam no consumidor.

Bom, esse mercado é o Mercado Esportivo, mais especificamente a Indústria Brasileira de Futebol.
Recentemente fiz um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com o tema Marketing Esportivo. E nossa proposta era justamente essa, a Interatividade. Mas descobrimos que o mercado é fechado para isso. Se você quiser conferir o trabalho acesse esse link.



Marcilio Guimarães

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O que os jovens profissionais (não só) de Marketing precisam saber?


Vontade de aprender e resultados pesam mais do que uma boa faculdade na hora da contratação


Estudar em uma boa faculdade é o suficiente? Inglês fluente é um diferencial? Que cursos extracurriculares fazer? Experiência em estágio é essencial? Essas e outras questões rodeiam a cabeça dos profissionais que dão os seus primeiros passos no mercado. Porém, o que esses jovens devem ter em mente é que a vontade de aprender e contribuir com garra e idéias novas contam mais do que um currículo recheado na hora de conseguirem os primeiros empregos.

O problema é que muitos jovens que entram no mercado de trabalho unem inexperiência com prepotência e preguiça, combinação fatal para qualquer carreira. “As pessoas devem entrar nas empresas com a manga erguida. Se elas chegarem com preguiça não vão se dar bem. Esse é um problema da geração Y, muitos querem ser gerentes sem antes executarem o que precisam para conquistar espaço”, afirma Adriana Cambiaghi, executiva da Robert Half, empresa de recrutamento. 

Nesse início, o que deve importar para os profissionais é o aprendizado, não o dinheiro. Humildade para aprender é vista com bons olhos pelos gestores, bem mais do que ambições financeiras. “Quem está começando não pode pensar só no dinheiro. Ele tem que vir aberto para contribuir e aprender, independente do que vá fazer. As pessoas têm que estar mais abertas para se desenvolverem”, afirma Mariângela Cifelli, Gerente da Divisão de Talent da Page Personnel.

Universidade X Experiência profissional
Ter experiências profissionais anteriores é um fator muito importante. Mesmo que os esses trabalhos não tenham sido estágios na área, eles servem para mostrar a vontade e o engajamento dos jovens. “Já ter trabalhado mostra que esse jovem é diferente dos outros que fogem do que é chato, que têm medo de começar de baixo. Mas se você não passar por isso não vai aprender a resolver coisas maiores no futuro”, afirma Amália Sina, CEO da Sina Cosméticos. 

Em alguns casos a experiência profissional vale como diferencial, mesmo que a faculdade em que a pessoa tenha se formado não seja tão reconhecida. “Se o profissional fez uma faculdade de primeira linha e não teve experiências profissionais de realização e entrega de resultados, esse perfil tende a ser esquecido. Por outro lado, uma pessoa que corre atrás tende a se destacar”, afirma Adriana, da Robert Half. 

Além do terceiro grau, para trabalhar na área de Marketing os cursos de línguas são praticamente obrigatórios. O inglês, antes considerado um diferencial, hoje é quase tão elementar quanto o português. “Dizer que fala e escreve bem o português e o inglês é a mesma coisa que dizer que é honesto”, comenta Amália Sina sobre o quanto essas características são elementares. “Também não vale dizer que é intermediário. Saber intermediário é a mesma coisa que nada. Não vale para o currículo”, completa Amalia. 

Comportamento do candidato
O conhecimento de qualquer idioma vale mais ainda quando vem acompanhado de uma experiência no exterior, seja com passeios, intercâmbios de trabalho ou estudantis. “Além disso, depois que ele já estiver trabalhando na área é bom se especializar com um curso de inglês para Business. No início não é essencial, mas depois pode ajudar bastante”, afirma Danielle Martins, gerente da divisão de Vendas e Marketing da Page Personnel. Com a exigência do inglês, o espanhol passou a ser um diferencial, além de ser algo estritamente necessário quando se trata de uma empresa que negocia com nossos vizinhos.

Outros cursos extracurriculares também são bem vindos, mas também não são essenciais. Eles podem servir como formar de mostrar aos estudantes áreas de possíveis atuações, mas também podem ser interessantes como forma de complementar sua atuação depois que eles já estiverem encaminhados em uma determinada área. 

Na hora da entrevista de emprego, a personalidade e o comportamento do candidato são os itens mais avaliados. Por isso, são válidos aqueles velhos conselhos como usar uma roupa bem arrumada, porém, simples e discreta, além do “seja você mesmo”, já que o perfil do candidato requisitado depende muito da necessidade de casa empresa. “O que os jovens devem ter em mente é que serão recrutados para agregar energia, trazer novas tendências, dar ideias fora da caixa”, afirma Adriana Cambiaghi.
Fonte: Mundo do Marketing 13/12/2010

É importante ressaltar que essas dicas são válidas não só para os profissionais de Marketing, mas para qualquer outra profissão de "destaque" em grandes empresas.
Sou extremamente a favor de iniciar uma carreira por baixo. Por mais baixo que seja o nível do primeiro emprego será muito importante na formação do perfil profissional de qualquer pessoa. Não quer dizer que a empresa moldará esse perfil, mas será um local onde o espírito profissional poderá aflorar e se desenvolver. Foi em uma lanchonete que desenvolvi minha liderança e espírito de equipe. Foi lá que aprendi a atender bem aos clientes e conheci sua importância para uma corporação.


Marcílio Guimarães