quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Consumo digital é mais lúdico


Um estudo teórico reuniu e organizou o conhecimento acumulado de diversas ciências sociais e apontou conceitos relacionados ao consumo digital que podem ajudar as companhias a traçarem suas estratégias de marketing. A iniciativa, realizada pela recém-lançada empresa de pesquisa de mercado Animux, em associação com o professor Dr. Sérgio Bairon, especialista em Hipermídia, mostra, entre outras ideias, a do consumidor-curador e a de que o consumo digital é mais lúdico que o tradicional. 



Fantasia de Consumo
“Quando o internauta está curtindo os objetos que vai comprar pela web, ele está curtindo uma fantasia de consumo. Quanto mais recursos existirem neste espaço, mais forte será a relação do consumidor com o produto”, afirma Sérgio Bairon. Segundo o estudo, o consumo digital tem o potencial de fortificar a fantasia e o prazer que a relação física não potencializa da mesma forma. “Quando o consumidor está com o objeto na mão, a fantasia vai embora, existe o ‘choque do real’”, comenta o professor. 


Consumidor-Curador
Outro conceito levantado pelo estudo é o do consumidor-curador. De acordo com Bairon, a curadoria é, num primeiro momento, definida por questões afetivas, porém ela também pode estar vinculada à forma como os produtos são apresentados. “Recursos como, por exemplo, 3D, realidade aumentada, câmera 360ª, trabalham o lúdico da experiência e ajudam no que se refere à parte afetiva. As pessoas vão contar aos outros também em função dos produtos”, diz o especialista. 


O sócio da Animux, Rodrigo Toni, cita um outro exemplo de ferramenta que chama de “supervendedor”. Trata-se de um buscador, como o da Amazon, que seleciona, recomenda títulos de acordo com o gosto do consumidor e guarda o histórico para seguir indicando nas próximas compras. Entretanto, a grande maioria das empresas não usa ainda os recursos possíveis, segundo Toni. “A ideia é justamente incentivar a reflexão sobre isso e estimular que não seja feito apenas um grande catálogo de produtos”, finaliza o executivo. No Brasil, a previsão da e-bit é de que o comércio eletrônico feche o ano com faturamento perto de R$ 19 bilhões. 


Fonte: Proxxima

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