quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Marketing 3.0, o Marketing do Amor.


Para se destacar no contexto atual, as companhias precisariam sair do Marketing 1.0 – onde se encontra a maioria das empresas do planeta – para o Marketing 3.0. Apesar da ideia não ser novidade e vir sendo amplamente divulgada por Kotler em todo o mundo, o conceito está longe de sair do papel.

 
“Se daqui a cinco anos você estiver no mesmo ramo em que está hoje, seu negócio não existirá mais”. A frase destacada por Philip Kotler mostra a urgência por inovação dentro das empresas, além de uma mudança de foco. Mais do que olhar para os clientes, as marcas criativas precisam ver o consumidor como um ser humano. É isso o que propõe o Marketing 3.0, conceito nascido em 2005 na Ásia e explorado no livro Marketing 3.0, um dos mais vendidos  em 2010 no Brasil, lançado pela editora Elsevier e escrito por Kotler, em parceria com Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan.

“A maioria das empresas é de Marketing 1.0. Entregam um bom benefício mentalmente”, disse Kotler durante o Seminário HSM, realizado na última segunda-feira, dia 26, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O guru do Marketing lembrou ainda que poucas companhiam praticam até mesmo o Marketing 2.0, aquele capaz de transformar clientes em fãs, como fazem marcas como a Harley-Davidson.
 
Preocupação com o planeta

Juntando o benefício mental proposto pelo Marketing 1.0 e a felicidade gerada pelo Marketing 2.0, o Marketing 3.0 quer ir além: as empresas devem entregar amor, fazer as pessoas se sentirem bem emocionalmente e, mais do que isso, olhar para o planeta como um todo.
 
“É não atender apenas o lado emocional, mas mostrar aos clientes que a empresa se preocupa com o mundo. Isso é o Marketing 3.0”, explica Kotler. Ao praticar o Marketing Social, as marcas usam os princípios básicos da ferramenta para ajudar pessoas, com ações que colaboram para a melhoria da vida, como campanhas que incentivam a parar de fumar ou se alimentar melhor.
 
Olhando para trás
Na busca pela inovação e pelo bem social de forma sustentável para a empresa, vale reinventar o passado. Nem toda companhia poderá criar o novo iPad, então por que não olhar para antigos negócios e aproveitar o seu potencial?
 
Foi o que fez a Starbucks, por exemplo, quando transformou a experiência de tomar café e virou sinônimo da categoria. Ou a Zappos, que superou o principal obstáculo da venda de calçados pela internet e, diante da dúvida dos consumidores quanto ao tamanho do sapato, passou a enviar três números do mesmo modelo, arcando com a despesas de devolução.
 
A TOMS Shoes foi além e não só reinventou a venda de calçados, como também agregou o valor social ao negócio. Para cada par de sapatos vendido pela empresa, outro é doado a crianças carentes. Na hora de se destacar, a internet aparece como uma forte aliada, mas não a única. O investimento no digital deve ser cauteloso.
 
“Conheço uma empresa que redirecionou 50% do seu orçamento de Marketing para o digital e o resultado foi catastrófico. Repasse 10% para as mídias digitais e contrate alguém que entenda de internet. Se trouxer resultado, dê mais 10%”, aconselha Kolter.
 
Criação em parceria

Entre as vantagens da web está a possibilidade de cocriação, cada vez mais utilizada pelas empresas. A tendência, no entanto, também aparece no ambiente físico. A já citada Harley-Davidson é conhecida por levar os clientes para acompanharem os engenheiros da empresa. Já a dinamarquesa Lego convida crianças para oficinas onde geram ideias para novos brinquedos com os famosos blocos de montar.
 
Na Procter & Gamble, a estratégia de conexão e desenvolvimento substituiu a tradicional abordagem de pesquisa e desenvolvimento. O programa de inovação alavanca a rede de empreendedores e fornecedores globais da P&G para que ofereçam ideias de produtos.
 
Como resultado, a iniciativa passou a contribuir com cerca de 35% da receita da companhia e gerou itens conhecidos pelos consumidores de todo o mundo como o creme Olay Regenerist e as escovas a pilha Crest SpinBrush.
 
As mais amadas
Com a cocriação, vem também o conceito de comunidade, que se sobrepõe à segmentação tradicional. “A segmentação produz pessoas homogêneas, enquanto as comunidades têm diferentes pessoas. A Apple, por exemplo, construiu comunidades de indivíduos que amam a marca”, ressalta Kotler.
 
Com as comunidades, as companhias conseguem manter os clientes proprietários
, aqueles que compram, ficam satisfeitos, falam para outras pessoas, convencem a experimentar e fazem críticas construtivas, como fãs. Mais do que isso, as empresas conquistam funcionários proprietários, que possuem um senso de propriedade, são leais, sugerem melhorias e servem os consumidores da melhor maneira possível.
 
Características como essas levam os norte-americanos a amarem empresas como Amazon, Best Buy, BMW, Container Store, eBay, Google, Harley-Davidson, Honda, IDEO, IKEA, Johnson & Johnson, Starbucks, Timberland, Toyota e Whole Foods, algumas das listadas no livro “Firms of Endearment – How World-Class Companies Profit from Passion and Purpose” (Os segredos das empresas mais queridas – Como empresas de classe mundial lucram com a paixão e os bons propósitos), de Raj Sisodia, Jag Sheth e David B. Wolfe.
 
Essas companhias, que não só contam com uma verdadeira legião de fãs, como também são altamente lucrativas, têm características em comum:
 
Alinham os interesses de todos os grupos de stakeholders;

- Os salários de seus executivos são relativamente modestos;

Adotam uma política de “portas abertas” de acesso à alta gerência;

- A remuneração e os benefícios de seus funcionários são elevados para a categoria, o treinamento de seus funcionários é mais longo e a rotatividade da mão de obra é menor;

Contratam pessoas que têm entusiasmo pelos clientes;

- Consideram os fornecedores parceiros legítimos, que colaboram para melhorar a produtividade e a qualidade e para reduzir os custos;

Acreditam que a cultura corporativa é seu maior ativo e sua principal fonte de vantagem competitiva;

- Seus custos de Marketing são muito menores do que os de outras empresas do seu setor e, ao mesmo tempo, a satisfação e a retenção de clientes são muito maiores.

Hootsuite: Aplicativo para gerenciar Mídias Sociais.


O Hootsuite é um painel de mídias sociais que permite o gerenciamento de múltiplas plataformas e perfis em um aplicativo web simples e funcional.

Nele você pode monitorar os comentários sobre marcas, empresas e diversos assuntos (como hashtag ou palavras), programar updates, analisar resultados com relatórios de estatísticas (superficial, o básico), gerenciar diversas mídias sociais, se tiver uma conta no Wordpres dá pra blogar diretamente do Hootsuite e muitas outras funções. Disponível em três tipos de planos: gratuito, pago e corporativo.
Abaixo seguem dois tutoriais básicos de como criar sua conta, adicionar os perfis das plataformas sociais e algumas dicas:

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Como usar o Hootsuite, múltiplas contas de Twitter from Max on Vimeo.

Fonte: Geisa Santos

Outras referências: 
Métricas do Twitter utilizando Hootsuite


[Estou começando a testá-lo hoje, veremos se é realmente bom. Várias pessoas tem falado que é melhor do que o TweetDeck.]

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Os consumidores da internet separados em três grupos



Os usuários da internet que realizam pesquisas online apresentaram três padrões de comportamento distintos, segundo novo trabalho realizado pela About.com em colaboração com a Latitude. Os comportamentos pelo estudo intitulado “Three Mindsets of Search” são “responda me”, “eduque-me” e “inspire-me”.
O estudo combinou metodologias quantitativas e qualitativas para explorar o ambiente do mercado de buscas e os padrões de consumo de seus clientes
Responda-me (46% de todas as buscas) – Pessoas deste subgrupo buscam exatamente aquilo que os termos de sua pesquisa correspondem e nada mais, devendo suas buscas serem as mais diretas o quanto possível. As principais categorias de pesquisa buscadas por estes consumidores são entretenimento, moda e estilo & beleza.
Eduque-me (26% de todas as buscas): clientes deste tipo necessitam de 360 graus de entendimento, e muitas perspectivas em tópicos importantes. Eles pesquisarão até atingir o seu objetivo – o que poderá demorar e passar por diversos sites relacionados ao assunto. As principais categorias que estes indivíduos buscas são saúde e finanças.
Inspire-me (28% de todas as buscas): o tipo de buscas divertidas, onde as pessoas buscam por surpresas, tem as mentes abertas e precisam ser levadas.
” Os comportamentos, necessidades e preferências dos consumidores no mundo offline os levam a ter determinados comportamentos e preferências online”, afirmou Laura Salant, diretora de pesquisas da About.com. “Entender como o comportamento humano afeta os padrões de busca pode ajudar os comerciantes a compreender e se conectar com consumidores que usam seus produtos. Entender a fórmula correta para a sua marca é muito importante para que alcance seus clientes de forma relevante”.
Ao entender os diversos padrões de busca, os vendedores poderão se conectar melhor com cada tipo de consumidor.

Montar o layout de acordo com a necessidade de cada grupo
Para capitalizar com consumidores do grupo responda-me, os benefícios dos produtos devem ser destacados na frente e no centro de sua página, além de disponibilizar conteúdos de rápido entendimento. 


Para os consumidores eduque-me, é essencial criar mensagens informativas, também provendo uma maneira de aprender mais sobre estes tópicos sob diversos ângulos e aliando com conteúdo presente em pesquisas e demais fontes. 


Para o grupo inspire-me, os vendedores podem aliar conteúdo que inspire criatividade e ofereça diversas escolhas. Apenas diversas idéias não são suficientes, pois estes consumidores demandam conteúdo inspirativo em vários formatos sobre o mesmo tópico o tanto quanto for possível excitar a sua imaginação.


“Estes resultados oferecem conselhos para que comerciantes entendam melhor e valorizem ideias de acordo com a forma com que os consumidores fazem buscas na rede”, afirmou Tracy Raises, vice presidente sênior de vendas da About.com. “o estudo The Three Mindsets of search aumentou o conhecimento de como os consumidores realizam suas buscas. é uma oportunidade real para que os comerciantes pensem sobre as campanhas sob uma nova luz”.
Fonte: eCommerce
[Essa forma de segmentar os usuários de internet é muito importante para atingir de formar mais eficaz seus consumidores. Organize seus publico-avo desta forma, vamos ver os resultados depois!]

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Quais as valiosas competências para o Marketing 3.0?


Gestão de produto, de clientes e de marcas são ações que devem estar sempre em pauta na diretoria de marketing.

A partir de uma retrospectiva, Philip Kotler chamou a atenção dos palestrantes no Fórum HSM Philip Kotler em Porto Alegre, realizado ontem, sobre o modo como as ações de marketing vêm se remodelando. No marketing 1.0 a premissa é a de vender o produto e ter compradores em massa. O desenvolvimento de produto é focado em “vender pra muitos”. Já no Marketing 2.0, as empresas começam a entender que querem vender e reter seus clientes, tentando chegar à mente e ao coração de seu cliente, a partir do relacionamento one to one.

Produtos incríveis, clientes satisfeitos e criação de valor para a sociedade. É sob esta ótica que está centrado o Marketing 3.0, em que empresas se empenham em tornar o mundo um poco melhor [Mude o Mundo com Marketing], adotando uma causa que possa criar valores para a sociedade, clientes, funcionários e parceiros.


No entanto, migrar para esse novo modelo de conduzir os negócios não é tarefa fácil quando a gestão e equipes ainda estão praticando modelos anteriores. “Pense que conduzir os negócios neste novo formato requer habilidades que vão além de uma boa gestão. Certamente você precisará de pessoas focadas na inovação, antenadas ao que chamamos de marketing social e, ainda, profissionais capazes de entender de que modo a globalização favorece o seu negócio”, afirma o professor Philip Kotler.

As empresas mais queridas
Philip Kotler afirma que as 30 empresas centenárias de todo o mundo possuem pelo menos quatro características e quatro prioridades:

Características: Posição conservadora em relação a financiamento; Sensibilidade ao mundo em seu redor; Consciência de sua identidade; Tolerância a novas ideias.

Prioridades: Valorizar as pessoas, não os ativos; Direção e controles mais soltos com o passar do tempo; Organização voltada ao aprendizado; Envolvimento na comunidade humana.

Para se chegar a estas características e prioridades, essas empresas tomam como ações:

• Alinhar os interesses de todos os grupos de stakeholders.
• Os salários de seus executivos são relativamente modestos.
• Adotar uma política de “portas abertas” de acesso à alta gerência.
• A remuneração e os benefícios de seus funcionários são elevados para a categoria; o treinamento de seus funcionários é mais longo; e a rotatividade da mão de obra é menor.
• Contratar pessoas que têm entusiasmo pelos clientes.
• Considerar os fornecedores parceiros legítimos, que colaboram para melhorar a produtividade e a qualidade e para reduzir os custos.
• Acreditar que a cultura corporativa é seu maior ativo e sua principal fonte de vantagem competitiva.
• Seus custos de marketing são muito menores que os de outras empresas do setor e, ao mesmo tempo, a satisfação e a retenção de clientes são muito maiores.

Fonte: HSM

Você sabe o que é Cauda Longa?



Em 1897, Vilfredo Pareto, estudando os padrões de riqueza da sociedade do século XIX constatou que 20% da população mais rica da Inglaterra detinha 80% da riqueza. Comparando com outros países ele percebeu que a proporção se mantinha constante. Este conceito vem sendo utilizado no mundo dos negócios para definir prioridades de investimentos, por exemplo: uma livraria não pode ter todos os títulos do mercado, portanto ela aplica a regra de Pareto e foca em 20% dos títulos que geram 80% da receita. 

Com a internet tudo mudou, e Chris Anderson, em seu excelente livro "A Cauda Longa", mostrou que o marketing de massa está migrando para o marketing de nichos, e que a regra de Pareto não mais se aplica em muitos mercados.
Estudando a Amazon, Chris Anderson descobriu que grande parte da receita da Amazon vem de títulos que em livrarias "tradicionais" não estariam em estoque por terem poucas vendas. Ele constatou que uma grande livraria nos Estados Unidos possui um estoque médio de 100 mil títulos, enquanto a Amazon possui mais de 3 milhões de livros em "estoque". Porém, a Amazon possui uma parcela significativa de seu faturamento dos títulos menos populares.
"Agora, a Amazon tem condições de manter estoques que não ocupam espaços e geram custos: Esses livros e filmes permanecem nos arquivos de banco de dados até que sejam comprados". (A Cauda Longa - p. 93)

A Cauda Longa representa a força dos nichos de mercado, que são públicos altamente segmentados em busca de produtos ou serviços muito específicos. Antes da internet, as pessoas já possuíam desejos específicos, mas se contentavam com o que o mercado oferecia.
Como a célebre frase de Henry Ford quando, em 1915, o Ford T passou a ser produzido apenas na cor preta devido a corte de custos: "O carro é disponível em qualquer cor, contanto que seja preto.".
Este conceito pode ser aplicado em praticamente qualquer segmento de estudo. O Google, com seu algoritmo quase infalível de trazer resultados relevantes para uma simples combinação de palavras-chave, é o representante principal da Cauda Longa de Conteúdo.
Entender como usar este conceito para analisar um determinado segmento de mercado é essencial para criar boas estratégias de links patrocinados e SEO (e até mesmo para planejar o conteúdo do site).

Como usar a Cauda Longa para os Links Patrocinados?

Para criar campanhas de links patrocinados é importante agrupar as palavras de acordo com o interesse de busca e o volume de pesquisa. Não adianta misturar em uma mesma campanha palavras com alto volume de busca com palavras menos pesquisadas. O correto é criar campanhas com palavras-chave de volumes de buscas similares para evitar que uma palavra "canibalize" o tráfego e consuma todo orçamento da campanha.

Como a Cauda Longa ajuda no SEO?

O estudo da cauda longa permite entender o interesse das pessoas em torno do seu segmento de mercado, portanto a estrutura de conteúdo do site deverá ser planejada e estruturada com as boas práticas de SEO para atrair este público. Exemplo: "brinquedos antigos" possui um volume mensal de 6,6 mil buscas em média, portanto criar conteúdo com fotos e artigos sobre este tema é uma forma de criar a possibilidade de o seu site aparecer para este nicho de pessoas que realizam esta busca.
Fonte: iMasters 

[Seja inteligente. Não adianta você brigar com grandes players do Mercado. Seja focado, e se especialize, para que você possa oferecer o seu melhor ao consumidor.]

domingo, 25 de setembro de 2011

LINK PATROCINADO - Como não cometer erros?


Muitas pessoas acham que basta aparecer na 1° página do Google e pronto, seu site venderá muito e sua empresa decolará! ERRADO!Criei uma apresentação bem didática com um exemplo prático de como não fazer um link patrocinado. Nesta apresentação faço uma navegação como se eu fosse um consumidor. E essa é a maior dificuldade das empresas hoje, pensar como um consumidor, ou apenas ouvi-los.






O que achou? Viu que não basta você anunciar no Google? Se você fizer de qualquer jeito, você só perderá dinheiro.


Como fazer uma publicidade eficaz?


- Escolha as palavras-chaves corretas
- Exclua algumas expressões que você não deseja aparecer
- Use o título para dizer o que você anuncia (ex: Extintor de Incêndio CO²)
- Use a descrição para dar pequenos detalhes sobre o anuncio (6kg - apenas R$300 - entrega em todas as regiões de São Paulo)
- Crie uma Landing Page exclusiva para o anúncio
- Faça várias descrições do produto de forma agradável, não use muitos dados técnicos e números confusos
- Use muitas imagens dos produtos
- Crie um botão de Call To Action (ex: compre, consulte outros produtos, faça uma visita)


por Marcílio Guimarães

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

FACEBOOK - todo mundo pode usá-lo como ferramenta?


A quantidade de páginas de marcas no Facebook triplicou em um ano e a corrida agora é pelas ações mais atraentes




Na busca pelo relacionamento na internet, as empresas têm apostado nas fan pages do Facebook para criar um diálogo com os consumidores. Mas como saber a melhor maneira de lançar uma página atrativa e que valha o investimento? E, mais ainda, como verificar se a plataforma realmente trará retorno para a sua marca?


O Brasil tem mais de 500 páginas de marcas na rede social, segundo um levantamento realizado pela F.biz em junho. Parte deste “boom” explica-se pela percepção da quantidade de potenciais consumidores conectados, possíveis clientes que não estariam acessíveis à marca em outros meios, como TV ou anúncio em revistas.
“De 2010 para 2011, o número total de fan pages de empresas no Facebook triplicou”, diz Duncan Southgate, Diretor Global de Digital da Millward Brown, em palestra no I Fórum Internacional ABA Rio de Pesquisa e Inteligência Competitiva, realizado no último dia 15.



Como saber se sua marca deve investir no Facebook
Apesar de todo o frenesi em torno das fan pages, as mídias sociais podem não combinar com todas as marcas. A estratégia deve ser analisada caso a caso, avaliando o perfil da companhia para ver se vale o investimento.


Primeiro de tudo, é preciso identificar o que a marca pretende com a ação. Uma pesquisa da Millward Brown, por exemplo, descobriu que o principal objetivo dos profissionais de Marketing ao lançar fan pages é criar fidelidade com a marca, e não obter venda direta. 


A partir daí, deve-se estudar três fatores principais, para ver se a empresa se encaixa no perfil da mídia social. O primeiro é o país em que atua. No caso do Brasil, os números de usuários conectados apontam que vale a pena investir.




 Categorias pedem ações específicas
Uma pesquisa recente do Ibope Nielsen mostrou que o total de pessoas com acesso à internet no país atingiu 77,8 milhões em agosto. Dessas, 87% utilizam redes sociais e outras páginas de relacionamento. Só o Facebook tem 30,9 milhões de usuários únicos no país, ou cerca de 14% da população nacional.


Observar a categoria da marca também é um passo fundamental na hora de investir na plataforma. As que têm mais fãs no Facebook são as de software, hardware, telecomunicações e telefonia, por serem clientes que já são ligados à tecnologia, com maior presença na rede e que desejam obter informações das empresas de antemão. 


Outras categorias que conquistam um alto número de fãs são a de carros e, curiosamente, a de fraldas. “A de carros é fácil de entender, porque o automóvel é uma extensão e uma expressão de quem você é. Confesso que fiquei surpreso com o resultado das marcas de fraldas, mas pesquisando vi que a pequena audiência se importa muito com o produto. As mães querem falar sobre isso, já que a rotina com o bebê torna-se parte elementar de suas vidas”, diz Southgate.



Criatividade e desejo

Vale a pena, ainda, estudar um terceiro fator. Qual é o perfil da empresa? O padrão que mais dá retorno é o de marcas consideradas criativas e desejáveis. Se a companhia está muito longe desse estereótipo, talvez a fan page não obtenha o resultado esperado


Essa pré-avaliação, no entanto, não impede que o Marketing aposte na ferramenta. O desafio será se esforçar para ter uma página criativa, inovadora, diferente e que apresente algo único. Esses atributos, inclusive, são indispensáveis em toda forma de Marketing digital para qualquer empresa que deseja se destacar na internet.
 Marcas com mais de um milhão de fãs
No Brasil, marcas como Guaraná Antarctica e Smirnoff já alcançaram um milhão de “likes” em suas fan pages, ou seja, o número de um milhão de usuários que recebem e interagem com o conteúdo de cada empresa. 


Com o slogan “Clique em curtir para aproveitar o melhor da vida entre amigos”, a página da marca de refrigerante da Ambev conquistou seus 1.135.545 de fãs por meio de ações tão variadas como futebol virtual, campeonato de vídeo game e aulas em vídeo para as mães não envergonharem os filhos na internet. 


Já a Smirnoff Brasil chama a atenção do usuário com uma mensagem que ressalta os resultados das fan pages mundiais da marca, alcançando 50 países e 10 milhões de pessoas. A versão brasileira já possui 1.005.515 fãs, utilizando-se principalmente de calendário de festas, concursos para ingressos e um projeto que começou no ano passado e repete-se agora, o Nightlife Exchange, que recebe ideias de eventos dos usuários e seleciona algumas para executá-las.


Em terceiro lugar no número de fãs brasileiros, segundo um levantamento de agosto da GraphMonitor, está a L´Oreal Brasil, na época com 769 mil “likes”, e, seguindo a lista, vêm Peixe Urbano (761 mil), Halls Brasil (524 mil), ClickOn (465 mil), Privalia (426 mil), Nike Futebol (423 mil) e Rock in Rio (413 mil).  


Quantidade não é qualidade
O sucesso real de uma fan page, entretanto, não é medido apenas em números, mas também na qualidade das ações. Em um estudo da Millward Brown, que considerou itens como atenção aos posts, quantidade de recomendações a amigos e revisita à página, foi visto que não havia correlação entre o número de fãs no Facebook e o resultado geral do desempenho da marca. 


“Assim como a maneira de avaliar o ROI por meio da contagem de cliques em um anúncio online foi ultrapassada por métodos que avaliam outras linhas importantes, a quantidade de adeptos de uma fan page não significa qualidade. É preciso saber o que fazer”, diz Southgate.


 O que os internautas querem
Na mesma pesquisa foi descoberto que os atributos mais recorrentes das fan pages são, em primeiro lugar, ser fácil de navegar, com 55%, e apresentar informação confiável, com 48%. Também é bom ter frequência de posts. “Quanto mais, melhor, mas sem irritar o usuário, é claro. Recomendaria cerca de 40 posts por mês”, aconselha Southgate. 


Essa preocupação é importante porque a maioria dos internautas não visita a página da marca aleatoriamente. O conteúdo chega a eles pelo feed de notícias em sua página inicial, o que leva a empresa a disputar a atenção com todos os contatos do consumidor.


Mas e os clientes, quais são os maiores benefícios para eles? Apesar de uma tendência no mercado de perceber a interação como o fator mais importante, os usuários buscam na fan page principalmente concursos e, em segundo lugar, notícias sobre produtos da empresa.


Ser diferente é o maior atrativo
Para a ferramenta obter sucesso, conquistar e manter seu fã, quatro ações não podem ser negligenciadas: concursos e ofertas, informações sobre produtos, regularidade de posts e notícias de credibilidade sobre a marca. Uma subcategoria de sucesso que está dentro de concursos são os social games. Essa é a plataforma com o maior impacto da marca sobre os clientes, apesar de não ter o maior alcance. 


O maior sucesso chega quando a fan page é criada baseado no diferencial da empresa, no que ela tem de único, sem repetir ações, mas investindo em novidades. Um exemplo inovador foi feito pela marca de rum Captain Morgan México (foto acima), que brinca como se a página fosse, na realidade, o perfil do personagem. Outra tática de diferenciação é sincronizar no Facebook o conteúdo que a empresa posta no Twitter.
“A melhor estratégia é ser diferente e ter ambição. Tudo que nunca foi visto se destaca acima da média. O profissional de Marketing precisa estar prestando atenção às novidades, porque há sempre novas oportunidades, e mergulhar no trabalho para tornar a página a melhor possível, dando à ação no Facebook a importância que ela merece”, completa Southgate.


Fonte: Mundo do Marketing


Muita calma nesta hora! Ontem, dia 22/09, o Facebook apresentou diversas alterações e novas configurações:


Facebook muda página pessoal para linha do tempo e altera botão 'curtir'



 Trabalhar com internet e principalmente Redes Sociais é um trabalho que exige constante atualização!


Marcílio Guimarães

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O quê? Quem? Como? Onde? Que horas?


Se você conseguir responder essas perguntas, você atingirá melhor seu consumidor.

O sucesso de uma campanha nas mídias sociais, assim como a evolução de ações na mídia off-line depende sempre do quão interessante será o conteúdo [o quê?] que você passará para o seu público [quem?]
Pensar em estratégias para aumentar o número de seguidores, fãs ou potencializar as vendas: tudo isso gira em torno da necessidade de atingir seu público em cheio e corresponder às expectativas. Para que a sua mensagem seja eficaz e alcance os objetivos propostos, a palavra de ordem é relevância! [ou seja, o que seu consumidor quer, como ele quer, na hora que ele quer.]
Quer ser mais incisivo nas ações com seus consumidores? Siga as dicas:
Mensagem relevante [como?]: saber o que seu público quer escutar, qual as expectativas dele sobre seu conteúdo.
Audiência relevante: é importante traçar quais pessoas você quer atingir, quem são aqueles que você considera interessantes e que vão se transformar em um público engajado com a sua marca, produto ou empresa.
Local relevante [onde?]: a partir do momento que você sabe quem é o seu público, é mais fácil identificar onde ele está. Estar presente nos canais certos é o caminho mais curto para conquistar as pessoas que você quer.
Hora relevante [que horas?]: esteja atento ao horário de maior movimentação das mídias onde seu público está para se certificar de que seu conteúdo chegará na hora certa aos olhos de todos.

fonte: proXXIma