sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Conheça o perfil dos consumidores online do Brasil e no mundo


Uma nova pesquisa realizada pela Pitney Bowes, intitulada como “Pitney Bowes Global Online Shopping Survey”, revelou que o tamanho da empresa não é tudo quando se trata das preferências de consumo das pessoas no comércio eletrônico. Embora compartilhem diversas características, o comportamento destes consumidores se difere entre os diversos países. 
Pesquisa foi realizada em 10 países com aproximadamente 10.000 pessoas:
Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Japão, Coréia do Sul, Reino Unido e EUA.
Penetração do e-commerce atinge 91% dos consumidores brasileiros
A pesquisa mostra que o consumo através de canais online já é um hábito mundial.
  • Globalmente, 93% (91% no Brasil) dos consumidores entrevistados já realizaram alguma compra pela rede.

Mídias sociais devem movimentar US$ 10,3 bi




Não é à toa que as mídias sociais estão no centro das atenções do mercado de comunicação. De acordo com projeção do Gartner, empresa de pesquisas e aconselhamento na área de tecnologia da informação, o faturamento mundial do setor deverá atingir US$ 10,3 bilhões neste ano, o que representa um crescimento de 41,4% em relação aos US$ 7,3 bilhões do ano anterior.

As perspectivas para os próximos anos são ainda mais animadoras. Para os especialistas da companhia, em 2012 este valor pode subir para US$ 14,9 bilhões. Já a projeção para 2015 é de faturamento de US$ 29,1 bilhões. O levantamento leva em conta sites onde o conteúdo foi criado, consumido, promovido, distribuído, descoberto ou compartilhado com objetivo de estar relacionado com comunidades e atividades sociais.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

7 razões porque você precisa de uma estratégia de Branding na sua empresa


Você pode já ter se dado conta de que sua empresa precisa de comunicação, porque se ficar em silêncio ninguém saberá que ela existe. Pode até ter percebido que precisa sempre lançar novos produtos para permanecer no mercado. Mas, nos dias de hoje, estas táticas não bastam. Você sabia que somos bombardeados por mais de 3.000 mensagens comerciais por dia e que apenas em 2008 foram lançados no Brasil 231,2 mil produtos? Como sobreviver neste ambiente caótico, saturado e altamente competitivo? Veja sete respostas para estas questões. 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Profissionais de mídias sociais - Você já tem um na sua empresa?




As redes sociais já deixaram de ser ferramentas de diversão e entretenimento. No mundo corporativo, elas são meios de promoção de serviços e produtos, de captação da opinião dos consumidores e de integração de ideias. As empresas que se deram conta da importância dessas ferramentas estão se dando bem. E os profissionais que fizeram desses meios suas ferramentas de trabalho também.

Analista de redes sociais, profissional de mídias sociais, social media. São muitos os termos utilizados para denominar esse novo profissional que cresce no mercado, bem como são muitas as dúvidas de quem vê essa atuação de fora. Trabalhar com o Twitter, Facebook, Orkut e outras ferramentas de interação disponíveis na rede pode parecer fácil e irrelevante. Mas atuar nessa área exige discernimento para captar o que interessa, analisar informações e traçar estratégias.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Quem usa mesmo o Facebook não tá nem aí para privacidade!



Pesquisa realizada pela consultoria Gallup com dois mil consumidores adultos nos Estados Unidos revelou que 26% dos entrevistados que usam o Facebook diariamente são "muito preocupados" com privacidade, em comparação a 35% dos semanais e 39% das pessoas menos frequêntes.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Google Shoppping, mais uma opção de pesquisa!



A Google lançou nesta quarta-feira a versão brasileira do Google Shopping , seu serviço de buscas de produtos em sites de comércio eletrônico. Aqui, o portal chega adaptado às características do varejo nacional: o Brasil é o único país do mundo onde o usuário pode consultar o preço parcelado dos itens.

Ao pesquisar o nome de um produto no Google ou no site próprio do Google Shopping, o internauta receberá como resultado uma lista que mostra onde há esse item à venda e seu preço, além de uma foto e uma pequena resenha do produto. É possível refinar a pesquisa indicando parâmetros como faixa de preço, cidade e loja específica. Há também a opção que exibe apenas mercadorias novas.

Social Commerce, esteja onde o consumidor está!




Com mais de meio bilhão de pessoas conectadas todos os dias, o Facebook é um fenômeno na internet e no mundo dos negócios. Agora, as empresas estão enxergando a rede de Mark Zuckemberg também como um canal para aumentar o faturamento.

O social commerce, uma nova tendência, consiste em usar as redes sociais como uma plataforma de vendas. Ainda pouco usada no Brasil, a estratégia permite à empresa conquistar novos consumidores e impulsionar as vendas.
Para o especialista em marketing digital e diretor da agência Cookie Web, Natan Sztamfater, essa onda representa uma nova era nas compras pela internet. “Faltava esse tempero para que o momento

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Livro: A Bíblia do Marketing Digital



O livro A Bíblia do Marketing Digital é o livro ideal para iniciantes no assunto. Classificaria este livro como um manual de apoio ao Marketing Digital, um tipo de leitura que você procura aquilo que tem necessidade buscando no índice.


Após ler Os 8 Ps do Marketing Digital é inevitável fazer comparações. Cada autor pensa de uma forma diferente. O que parece é que cada autor possui um Foco diferente. Dá até a impressão que ambos são concorrentes.


Bíblia? Tá mais pra Manual.
Acredito que o nome "Bíblia" no título deste livro, seja uma mera tática publicitária para atrair determinados leitores e dar a impressão de algo milenar e completíssimo, que foi aplicado de forma errada.

Página de Pouso, onde seu cliente vai parar?





As páginas de destino são essenciais para informar e cativar o usuário. Um conteúdo bem feito aumenta as chances de conversão.

A tarefa de aprender a construir o seu próprio site é feita muito mais fácil com a grande quantidade de recursos disponíveis online. Não importa se você tem um site de comércio eletrônico ou está querendo  criar um blog, o objetivo principal é você construir o seu próprio site e atrair visitantes, e para quem decidir criar uma loja online, em última análise, é para aumentar as vendas. Uma ótima maneira de aumentar números de visitantes é criar uma página de destino, logo eles poderão usufruir do seu site e dos seus serviços. Para criar um site grátis para esse “pouso” não é um processo difícil, e fica mais simples seguindo algumas regras básicas:


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Dados sobre o uso das REDES SOCIAIS




  • Redes sociais e blogs continuam a dominar o tempo online dos americanos, agora responsáveis por quase um quarto do tempo gasto na Internet.
  • Mídia social cresceu rapidamente – hoje aproximadamente 4 de 5 usuários ativos de Internet visitam redes sociais e blogs.

METADE dos Paulistanos fazem compras on-line!




Segundo estudo, Metade dos paulistanos faz compras pela internet e mais de 300 mil famílias têm ao menos um membro que já foi vítima de crimes eletrônicos


O e-commerce já atinge pouco mais da metade dos paulistanos. Segundo a III Pesquisa sobre hábitos dos paulistanos na internet, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), 51,5% dos paulistanos têm o hábito de realizar compras pela internet.


De acordo com o estudo, que será divulgado durante o “III Congresso de Crimes Eletrônicos e Formas de Proteção”, que acontece nos dias 10 e 11 de outubro, na sede da FecomercioSP, a praticidade é o motivo que atrai a maior parte dos paulistanos, 54,46%, para o e-commerce. O número é 8,84 pontos porcentuais superior ao registrado em 2010, indicando que esta é uma característica cada vez mais valorizada na capital do Estado.

sábado, 15 de outubro de 2011

Brasileiras não confiam em redes sociais para conhecer produtos


Estudo do Yahoo! Insights indica que consumidoras preferem obter informações das marcas em sites e portais de conteúdo


As mulheres querem se relacionar nas redes sociais, mas não utilizam estes canais para obter informações sobre marcas e produtos. É o que indica o estudo “Connectonomics Women”, realizado pelo Yahoo! Insights, em parceria com a Added Value, com 500 brasileiras que utilizam a web há pelo menos cinco anos.

Construindo audiência nas Redes Sociais. Mas pra quê?



Muitas empresas estão investindo em redes sociais, fazendo o trabalho certo. O resultado vem com o tempo. Não é fácil, mas estas dicas ajudam a evitar erros.

Social media está em alta dentro do mercado digital. A maioria das empresas leva em consideração este novo espaço nas suas campanhas e várias outras começaram a investir, testando para ver o que acontece.
Desta massa de empresas, poucas realmente tiram algum proveito financeiro de seus perfis ou ações sociais, muitas vezes por conta de pequenos erros.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Século XX vs Século XXI: Comportamento do Consumidor. Uma análise em 360°

Para você que ainda pensa em Marketing e Comunicação com a cabeça do Século XX, este vídeo vai mostrar de maneira bem clara como tudo se transforma. Entenda um pouco todo o mecanismo de relacionamento entre a Marca e o Consumidor.




quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O que é necessário para construir um negócio digital?


Teclado com ferramentas
Quais os recursos mínimos necessários para criar um negócio digital?
Respondido por Fernando de La Riva, especialista em negócios digitais

Criar um negócio digital hoje é muito mais fácil (e cerca de dez vezes mais barato) do que na época da primeira bolha de internet, no final da década de 1990.

Redes Sociais prejudica a produtividade no trabalho



Por mais centrado que você seja, você tem que determinar seus limites para que seu foco não seja desviado.

Branding na Internet




Em uma era de cultura colaborativa e de interação crescentes como esta em que vivemos, não é possível construir e gerenciar marcas sem ser consistente, cumprir promessas e muito menos sem ouvir o consumidor, saber o que ele quer e como alcançá-lo. Tudo que sempre acreditamos.


A arte de ouvir, sempre foi um alicerce fundamental de marketing. Só que, agora, com o advento das tecnologias digitais, principalmente sites de busca e ferramentas de monitoramento, este conceito se expandiu. O processo de escuta foi reinventado, ganhou força e vem contribuindo significativamente para a absorção de insights sobre o que seu público – alvo está literalmente fazendo. Além disso, nenhuma marca consegue construir credibilidade sem que seus stakeholders percebam que estão sendo ouvidos de maneira sincera.

Conteúdo estratégico





Uma característica importante quando se desenha estratégias de conteúdo para as mídias sociais é entender que mesmo que o conteúdo seja criativo, não funcionará se não for estratégico. O consumidor de informação age de forma diferente na internet, e por isso é tão importante entender sobre suas necessidades. Saber quem são, onde estão, o que eles sabem, o que gostariam de saber, como enxergam a sua empresa e quais as expectativas que possuem sobre o seu trabalho.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Neuromarketing

Ótimos slides sobre NeuroMarketing. Veja os testes como são fiéis...NeuroMarketing - A nova ciência do Marketing

TWITTER: Quais estratégias para um perfil corporativo?

Você sabe como posicionar sua marca no Twitter? Afinal, pra quê que serve o Twitter? Qual o modelo ideal para um perfil de empresa?

Tenha Personalidade
O perfil da sua empresa deverá se diferenciar se possuir uma alma! Ou seja, personalidade. Todo mundo vai saber quando receber um Tweet automático. Como já disse em outros posts, o consumidor quer se relacionar com pessoas, e não com robôs. Você é engraçado? Ou é sério? Fornece informações? Ou piadas? Não seja um bipolar nesta rede, tenha uma característica definida. Caso aborde vário assuntos, faça perfis diferentes como é o caso da revista Exame que possui vários perfis como: @EXAME_com, @Exame_carreira, @Exame_noticias, etc.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

FACEBOOK: Estratégias de comunicação

Encontrei esses slides que falam sobre estratégias de Marketing no Facebook. Dá um ligue nos bonequinhos do Star Wars...

domingo, 9 de outubro de 2011

SOCIAL COMMERCE: Rede social também serve para vender?


Muita gente fala sobre o protagonismo do Brasil em mídias sociais. Segundo a empresa de pesquisas de mercado comScore, 79,1% dos usuários brasileiros de internet visitaram o Orkut em junho, serviço em que o País é líder. Cinquenta e dois por cento usaram o Facebook e 27% o Twitter. Nos microblogs, o Brasil fica atrás somente da Holanda, em que 31,1% utilizaram o Twitter em junho.

Diante desse cenário, as empresas querem que sua presença nas redes sociais deixe de ser somente um canal de relacionamento com os clientes para transformá-la numa ferramenta de negócios. Ainda no início no Brasil, o chamado "social commerce" já é uma realidade em outros países, como os Estados Unidos.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Livro: Os 8 Ps do Marketing Digital


Para você que deseja conhecer e entender melhor o mundo do Marketing Digital, o livro "Os 8 Ps do Marketing Digital", de Conrado Adolpho, é item obrigatório na sua estante!

Não lembro ao certo o por que resolvi ir ao lançamento deste livro, acho que vi algum comentário no Facebook ou Twitter. Sempre me interessei pelo Google, e como nas edições anteriores o título do livro era "Google Marketing", eu já tinha uma pequena ideia do que se tratava. Muito pequena a ideia que eu tinha!


O livro
É dividido muito didaticamente de forma que o leitor é envolvido em todo este contexto da internet, com casos de sucesso, histórias da internet, dados importantes, tendências econômicas (economia dos Bits), entre outros assuntos.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Quem disse que ninguém abre e-mail Marketing?


Em junho de 2011, o total de usuários ativos chegou a 45,6 milhões de pessoas, no universo trabalho e domicílios, segundo o IBOPE Nielsen Online. Desses, 34,6 milhões, ou 76,1%, navegaram em sites de e­mail. Nos últimos meses, o índice de internautas usuários de webmail vem se mantendo acima dos 76%. A média de tempo e de páginas vistas por pessoa nesses sites também continua estável, mostrando que a utilização de correio eletrônico não foi prejudicada com a popularização de outras ferramentas de comunicação online. 

Em junho de 2010, cada uma das 31,4 milhões de pessoas que entraram em sites de e­mail naquele mês abriu em média 303 páginas por um tempo somado no mês de
2h25 min. Um ano depois, o tempo foi de 2h30min e a média individual de páginas vistas foi de 328. 

Considerando somente os internautas residenciais, o uso de e­mail também não está diminuindo, com os dados dos últimos anos alternando entre crescimento e estabilidade. Em junho de 2003, 67,2% dos internautas navegavam em sites de correio eletrônico e somavam no mês uma média de cerca de 50 minutos e de cem páginas por pessoa.

Em junho de 2011, a média de páginas praticamente dobrou e o tempo individual foi superior a uma hora e meia.

As pessoas que mais usam e­mail no Brasil são os adultos. Em junho de 2011, a faixa de 25 a 49 anos de idade representou quase 60% dos usuários de webmail. De todas as pessoas que usaram a internet no trabalho ou em domicílios no mês, 80,7% eram da faixa de 25 a 34 anos.

E esse uso de e­mail concentrado entre os adultos também se repete, quando se analisa somente a internet em residências.  Enquanto continua forte, no Brasil, o uso de webmail começou a diminuir nos Estados Unidos, no Reino Unido, na Suíça e na Alemanha.
Ainda assim, cresce também em países como Itália e Japão.  Na França e na Austrália continua estável.

Fonte: ProXXIma

[Resumindo: Se o seu consumidor se enquadra neste perfil de 25 a 49 anos, que utiliza a internet em casa, seu melhor canal de comunicação ainda é o E-mail ou Newsletter]

Entretenimento, Tecnologia e Educação são os assuntos mais publicados



Fonte: ProXXIma

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Visão de Raio-X: Como facilitar a leitura do seu consumidor?




Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a Internet não é como um livro. Isso significa que se você escrever um bloco de texto, longo e monótono, as pessoas vão simplesmente ignorar você e sua mensagem.
Os usuários de Internet são naturalmente multi-tarefas. É provável que naveguem no seu site enquanto editam um documento no Word, conversam com amigos no MSN ou qualquer outra tarefa. Como resultado, eles precisam filtrar e escanear informações no seu site facilmente. Caso contrário, pulam para qualquer outra página.
Por isso tornar seu conteúdo em algo escaneável [passar o olho e entender sem precisar ler com total atenção] é essencial. Listamos 6 passos para você conseguir chegar lá:

domingo, 2 de outubro de 2011

GOOGLE - sua história e lições de Brading

 

“O declínio das marcas”, “a grande diluição das marcas”, “a bolha das marcas”, esses são apenas alguns títulos de textos e artigos que pregam, em tom muitas vezes “apocalíptico”, uma espécie de fim da era do branding ou das marcas, a partir da aparição da internet e sua rede dialógica.


A razão desse declínio, na visão de alguns desses “profetas”, pode ser assim sintetizada: a internet e suas plataformas interativas acabam, dentre outras coisas, com o controle centralizado e unidirecional que as marcas exercem sobre a percepção dos consumidores e demais públicos
    
Em vez de contrapor argumentos a esses discursos e análises, o propósito aqui é examinar um pouco da trajetória do Google, uma marca surgida exatamente no coração da internet e que se transformou numa das mais fantásticas, bem construídas e poderosas experiências de branding do mundo contemporâneo. 


A nosso ver, o Google conjuga, com maestria, consistência e inovação, os mais importantes fundamentos da gestão de marcas com as novas exigências do contexto tecnológico e simbólico das trocas sociais mediadas pela internet. Em outras palavras, a experiência do Google, longe do fim do branding, significa, sim, o princípio de um novo ciclo de abordagem e administração das marcas, agora num contexto de maior transparência, interação e amplitude. Por isso, vale aprender algumas lições. Vamos a elas:  


1. Missão do tamanho da Internet - A marca Google nasce com uma missão clara e absolutamente necessária diante dos desafios da complexidade do espaço virtual. “Organizar as informações do mundo todo e torná-las acessíveis e úteis em caráter universal”. Com o tempo, o Google vai se firmando como um “oráculo” diante da quantidade infinitesimal de conhecimento e informação disponível na world wide web. A despeito de toda a evolução da rede e do próprio Google, essa missão nunca foi abandonada e vira algo tão forte e incorporado, que é impossível imaginar o mundo virtual sem a “bússola” orientadora dessa marca. 
     
2. Promessa e entrega em tempo real - O Google, desde que entra em cena, pratica aquilo que é o desafio supremo das marcas em todos os tempos: entregar exatamente o que é prometido. Só que o Google faz isso em real time e possibilitando a comparação com outras marcas, no ambiente totalmente aberto e transparente da internet. É assim que o Google bate Yahoo, Excite e tantos outros players e se implanta como “o” site de busca e umas das marcas com maior brand equity e capacidade de expansão da atualidade.     
     
3. Convencimento sem persuasão - Desde a sua fundação, o Google não faz propaganda explícita de si mesmo. Resistiu também à tentação de simplesmente “comprar” uma fatia de mercado – praxe entre as empresas de tecnologia na época. Diferentemente, o Google investiu em novas tecnologias, aprimoramento de produtos, relacionamento com usuários e early adopters. Assim, as pessoas foram se convencendo, sem o apelo da publicidade, que o site merecia a preferência. Houve “anúncios” aqui ou ali, mas sempre de uma maneira tão inteligente que parecia conteúdo. Atualmente, o Google se rendeu à propaganda e partiu até para a TV.


4. Ouvindo e compartilhando de fato - o Google pratica o diálogo e o compartilhamento (palavra de ordem da nascente cultura de comunicação da era virtual) a partir do serviço que presta. Como uma esfinge do nosso tempo, o site apenas registra, naquele espaço de sua homepage, a “pergunta” do internauta. Velozmente, surge uma gama de respostas, deixando para quem consulta o direito de escolher a informação desejada. Sem interferências e opiniões. Mais ainda, o Google não faz nada – do layout da página inicial aos novos recursos de seus aplicativos –, sem consultar seus usuários. Sem dúvida, é uma marca compartilhada.


5. A força que vem de dentro - Muitas empresas ainda pensam que a internet é ideal para se criar uma “bela marca de fachada”. O Google não procede assim. Dentre outros atributos, a organização se tornou famosa por ter uma política de RH extremamente estimulante e motivadora, com tempo livre para projetos pessoais, ambiente de trabalho diferenciado, busca permanente de talentos e integração de parceiros empreendedores. Ou seja, quem trabalha no Google gosta e vira um verdadeiro “embaixador” da empresa. Como as melhores marcas, Google não é um “tapume” digital. 


6. Uma marca única e diversificada - O Google se relaciona com diferentes tipos de usuários e agentes, sempre procurando contemplar os diversos interesses que esse universo reúne. Além de um portifólio de serviços em expansão (mapas, imagens, e-mail, notícias etc), o Google se desdobra em várias ações: cursos online e offline, eventos de integração, ações de promoção, revista para anunciantes, campanhas e muitas outras iniciativas. O impressionante é que isso é feito sem fragmentar ou partir a marca em mil pedaços. O Google consegue diversificar e continuar único. 


7. Sem medo de acertar e errar - Outro ingrediente importante do Google é sua predisposição ao movimento e à inovação. É o que os teóricos chamam de “instabilidade adaptativa” das organizações modernas. O Google faz isso sem medo de errar e de dizer quando erra. Wave, Buzz e Orkut são exemplos de tentativas não tão acertadas, ao lado de tantas outras exitosas – como aquela brincadeira inusitada com a própria logomarca. O fundamental é que o Google está sempre inovando, mas faz isso sem jogar fora o “saldo médio” de confiança acumulado ao longo dos anos. 


8. Conectado com o bom humor - Construir e manter uma marca como Google não é trabalho fácil. Ainda mais lidando com tantos usuários, culturas, linguagens, governos e outras diferenças que estão condensadas no mundo globalizado da internet. Mas o Google opera sempre com uma leveza, uma simplicidade e um bom humor que viraram traços da marca. Mensagens engraçadas, ferramentas acessíveis, presentinhos para os usuários e mil outras brincadeiras. O Google alia muito bem o lado geek da engenharia com a comunicação agradável e colorida dos novos tempos. Isso está na alma da marca Google. 


9. I’m feeling lucky (Ou quem procura, acha) - Mais do que uma missão definida, o Google – como as boas marcas – sempre teve estratégia e visão de longo prazo. Considerando-se que a empresa tem apenas 10 anos, é impressionante como ela vem crescendo de forma consistente, operando num setor altamente dinâmico e de difícil previsibilidade. Isso acontece porque o Google sempre olha adiante em termos de tecnologia, mercados (África é um caso) e ativos ( Youtube e Android, por exemplo). A marca, que não acredita apenas na sorte e tem metas ambiciosas, sabe que o jeito mais simples de prever o futuro é participando da sua construção.

10. Respeito que gera resultados - Uma das mais determinantes características da marca Google é o profundo respeito pelos interesses de usuários, anunciantes, publicadores e demais envolvidos na busca e consumo de informações. Quando decide não preencher a sua página inicial de anúncios, quando promove links de anunciantes para o topo da lista, quando compartilha receita com publicadores de conteúdo ou quando não pratica spam, o Google está contemplando os interesses de todas as partes envolvidas no processo e isso faz com que marca seja de fato parceira e gere resultados para todos. 


Bem, essas são algumas lições que o Google tem dado de como “reinventar” o branding na era da internet. Ao contrário do que pregam os “apocalípticos”, o Google tem demonstrado que esses novos tempos são mais do que propícios para construir e sustentar uma nova marca. E o segredo para enfrentar tal desafio é nunca deixar de lado as bases de confiança, credibilidade, abertura, inteligência e compromisso que orientam os relacionamentos de toda grande marca, em qualquer tempo. 


Justamente por acreditar tanto nessa fusão do moderno com o “eterno”, do novo com o perene, da revolução com a evolução, a marca Google saiu do zero, em 1999, para estar hoje em rankings da Interbrand ou Brand Finance, entre as marcas mais valiosas do mundo, ao lado de legendas com Coca-Cola, Disney, Walmart, Microsoft e outras. O Google é isso, algo que nem os seus críticos conseguem negar: uma marca feita para durar, em pleno tempo de mudanças.  


Fonte: Mundo do Marketing